Marilson Gomes |
Na praça de alimentação de um shopping, esperando por uma reunião e tomando um refrigerante acompanhado logicamente de alguns steaks de frango, tive a atenção chamada por um moço de aparência simples que sentou-se e provavelmente faria um lanche.
Pois bem, aquele jovem simples era o Marilson, bi campeão da São Silvestre, um dos melhores corredores do mundo, duas vezes campeão da Maratona de New York, fato sumamente fantástico, capa de revistas e manchete de jornais internacionais, e figura impar em jornais como New York Times, enfim uma figura de realce no mundo do esporte, citado no meu livro “Aprendendo a Correr” – 2002 como futuro atleta olímpico do Brasil.
Fiquei perplexo centenas de pessoas naquela praça de alimentação e ninguém notou a presença daquele homem que é um astro inconteste do atletismo brasileiro. Notei que a sua presença passava despercebida não sendo reconhecido por ninguém.
Isto é uma triste constatação de como os nossos ídolos e dignos representantes do esporte são tratados e relegados a insignificância do invisível.
Se estivéssemos em New York , Milão, Lisboa provavelmente a sua presença seria notada e veríamos pessoas buscando autógrafos, querendo tirar fotos, ou seja fazendo a suas reverencias a alguém que se destacou no mundo tão competitivo, onde somente os excepcionais conseguem o merecido destaque, através de seus resultados e performances espetaculares.
Me pergunto quantas S. Silvestres, quantas Maratonas o jovem Marilson precisará ganhar para ser reconhecido em publico na cidade em que mora?
Ainda hoje, depois de algum tempo de suas conquistas esportivas alguns atletas olímpicos brasileiros, Jose João da Silva, Nelson Prudêncio são abordados por fãs em toda a Europa e EUA.
Disso tudo ficam algumas interrogações,isso acontece porque não temos memória? Não temos uma educação esportiva? Os holofotes estão voltados somente para algumas modalidades? Não sabemos valorizar e expor os nossos ídolos?
Me preocupa o futuro de nossas crianças, quando vemos a valorização e projeção que é dada a exemplos e modelos negativos. Abrindo os jornais, revistas e sites sobre esportes vemos estampadas as figuras de esportistas que de muito longe seriam exemplo num processo de educação consistente e digna.
A grande questão é refletirmos sobre o que esta faltando e onde estamos pecando?
Carlos Ventura - Carlão
Isto é Brasil ! 7 a 1 para o resto do mundo ! amo este lugar mas é com pesar que vejo tanto dinheiro destinado a uma coisa só, tnatas lagrimas , tanta energia, tanto desperdiício em todos os aspectos direcionados apenas a 1 coisa só. Como se de um jogo de futebol decidissimos o nossos destino! Muito triste ver como as pessoas ainda sofrem tanto , tanto, por um jogo de futebol e pelo todo o resto fecham ow olhos.
ResponderExcluir