terça-feira, 27 de setembro de 2011

CURIOSIDADES OLÍMPICAS

Tenho muito orgulho em ter em meu acervo, livros de autores que considero importantes para a minha formação como treinador de atletismo. Hoje fazendo uma consulta  sobre corridas, deparei com uma obra que para mim é uma preciosidade, o  Diario do Corredor, me ofertado  em 1985 em Salvador,  Ayrton engenheiro, autor, maratonista e sem dúvida alguma uma figura impar no cenário do atletismo brasileiro, folheando, este tão importante livro do amigo baiano, reli alguns fatos curiosos acontecidos nos Jogos Olímpicos e assim tomo a liberdade de passar para meu  blog.
Na Olimpiada de 1964 em Toquio (Japão) os japoneses apontavam que na Maratona, um dos seus representantes o atleta Kokichi Tsuburaya era um dos francos favoritos para vence-la.
Entretanto o atleta representante do Sol Nascente, ficou com a medalha de bronze, obteve o terceiro lugar.
A sua angustia foi tão grande que acabou fazendo "Hara Kiri" deixando uma mensagem em que se desculpava por ter decepcionado o seu país.
Nos Jogos Olímpicos acontecidos em Paris em 1924, um padre ingles chamado Lindell, venceu a prova dos 400 metros rasos, entretanto este atleta inscrito para correr o revezamento 4 x100 acabou não participando e impedindo que  a Inglaterra vencesse a prova, sua religião não permitia atividade aos domingos e a prova aconteceu em um domingo, fatos contidos no Diário do Corredor.
Certa feita eu estava na cidade de Praga, Republica Checa, acompanhando o congresso técnico da Maratona de Praga na qual levei atletas quando me deparei com meu maior idolo, na sala do Congresso Técnico, não é necessario dizer da emoção ao ver na minha frente aquela figura tão importante. 
Emil Zatopeck a " Locomotiva Humana " vencedor de tres provas olímpicas, idolo mundial, um ícone do atletismo. Após a invasão russa em seu país, foi obrigado a trabalhar como  "gari"  coletando lixo pelas ruas de Praga, uma verdadeira blasfemia orquestrada pelos invasores da URSS.
Posteriormente ele e sua esposa Dana, tambem medalhista olimpica no lançamento do dardo foram recolocados em seus merecidos lugares na sociedade em que viviam.
Vez ou outra é muito bom recordarmos " coisas " do atletismo.
Boas corridas
Carlão


  

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