Todo corredor de fundo deve ter em mente que ele é um individuo diferenciado, seus hábitos e sua conduta são totalmente diferentes de uma pessoa comum.
Sua condição física, seu acompanhamento médico, seu acompanhamento técnico, sua alimentação, são cuidados que não devem ser relegados a outros planos.
A extrutura de um corredor de fundo começa a se diferenciar e mudar de patamar conforme seus resultados forem evoluindo.
Acontece que a medida que uma evolução acontece, alguns corredores adquirem mais confiança em sí, e seus objetivos tendem a leva-los a fronteira dos seus limites possiveis, limites estes que podem ser, físicos e emocionais. Neste ponto o corredor começa a exagerar tentando a cada treino a cada percurso ultrapassar sua condição física, tanto nos treinos como também nas competições.
Ultrapassa as quilometragens programadas, começa a pensar que seu técnico não o força, ele o seu técnico poderia exigir mais, que os exercicios deveriam ser mais fortes e melhores.
Socialmente, torna-se inconveniente, quer ser o alvo das atenções, seu lado critico acaba por ser sua marca. Na verdade ele torna-se um chato, sinais evidentes de overtraining.
Poderiamos a compara-lo a Don Quixote, solicito desculpas a Miguel de Cervantes, mas no caso do nosso corredor seus moinhos de vento passam a ser recordes, medalhas, premios. e por aí afora.
Facilmente identificamos este tipo de atleta, pois além dos fatores já citados ele começa a apresentar traços de envelhecimento precoce, rugas já surgem, aparenta uma fisionomia envelhecida, seus resultados começam a entrar em uma curva descendente, significando que ele realmente ultrapassou seus limites.
boas corridas para todos
Carlão - técnico de atletismo
" A vida habitual faz a alma, e a alma faz a fisionomia " Honoré de Balzac 1799/1850. escritor francês.
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