No treinamento dos corredores fazendo tiros com velocidade ou até mesmo ritmo repetitivos os atletas podem nas pausas, nos intervalos ficar excessivamente ofegantes, e nesta condição a necessidade de oxigênio é sempre em um nível bastante elevado e neste nível mesmo o que o corredor esteja em uma pausa de recuperação, programada pelo técnico e sua frequência cardiaca volte ao estado inicial até mesmo basal, é necessaria uma programação muito bem feita para que ele vença o estado de débito de oxigênio.
O corredor necessita repor as reservas de ATP (trifosfato de adenosina) e CP (fosfato de creatina) pelo consumo feito na parte inicial do treinamento, a reoxigenação da mioglobina e hemoglobina e a mudança do ácido latico acontecido em glicose e glicogenio. Neste contexto está o oxigênio que é necessário na recuperação das mudanças fisiológicas surgidas pelo exercicio em um sistema circulatório, o processo respiratório e a estabilidade da temperatura corporal.
Se a corrida foi em estado aeróbio o débito de oxigênio pode ser reposto em poucos minutos, em média pelo menos 70 segundos.
Devido a isto a Federação Internacional de Atletismo, em seu livro de regras e regulamentos define que em competições o tempo de uma prova de velocidade, de resistência tenham um espaço para serem novamente feitas.
O período de recuperação do corredor deve ser bastante criterioso, inclusive existem provas como a maratona em que a repetição deve ser bastante analisada. O corpo do corredor deve ser respeitado dai a necessidade dos treinadores dos personais ficarem bastante imbuidos de conhecimento da fisiologia do esforço.
É fundamentalmente importante a conversa professor x atleta, atleta x professor, para que nada seja feito em bases empiricas.
Boas corridas
Carlão - técnico de atletismo.
"um homem não pode ser mais homem do que os outros, pois a liberdade é infinita em todos"
Jean Paul Sartre 1905/1980 -filosofo e escritor francês
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