terça-feira, 3 de maio de 2011

melhor performance em provas de fundo

A eterna busca do técnico de atletismo é a permanente luta para que seus atletas tenham sempre uma melhor performance.
Notamos que as performances dos atletas brasileiros em provas de longas distancias não tem sido das melhores.
Quando observamos os tempos obtidos pelos nossos atleta verificamos que a qualidade técnica é bastante discutivel.
Talvez haja a necessidade de nos atualizarmos mais e melhor, e acompanharmos as cabeças pensantes de treinadores de técnicos de fisiologistas que estão ou talvez estejam mais atualizados que nós.
Como treinador tenho estudado bastante a evolução de alguns técnicos no desenvolvimento para longas distancias e me chama muito a atenção as teorias desta técnica francesa de cross-coutry, e renomada fisiologista Veronique Billat nascida em Grenoble em 1961, pertinho de Marselha, sul da França
Esta autora e pesquisadora inova na filsofia de treinamentos de fundistas, ela acredita que um corredor de fundo, possa melhorar em até um minuto sua melhor marca nas distancias até 10km e preciosos minutos na meia maratona.
Resumindo de forma quase empirica, a Veronique acredita que com dois ou tres treinos semanais em 4 ou cinco semanas atingindo um nivel de VO2 máximo, ocorre um aumento de força e potencia muscular.
As fibras musculares em menor número são solicitadas para a mesma intensidade de esforço, e desta forma a necessidade de oxigenio é diminuida, oferecendo um melhor desempenho na eficiencia dos musculos.
A autora questiona a forma de treinamento dos fundistas, achando que é comum a utilização de velocidades
relacionadas as distancias e esforço da competição. não se observando a resposta dos marcadores biológicos.
Segundo ela é necessario prescrever a intensidade, a duração, o n° de repetições, e todo o programa de treinamento deve ser planejado a partir de parametros fisiológicos.
Mas voltando a nossa realidade observamos que os resultados de tempos que os nossos atletas estão obtendo na pista e na rua não foge muito ao que se fazia há 20 anos.
Enfim é a nossa realidade

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