segunda-feira, 3 de junho de 2013

O fundista do Brasil

Nossos fundistas, quando correm em pista, via de regra não conseguem bons resultados em suas perfomances, temos uma quantidade muito grande de corredores de rua, entretanto quando vamos para a pista de atletismo os resultados são pífios e na maioria das vezes muito ruins poucos se sobressaem Observando este quadro e, dou uma opinião sobre a carência dos resultados conseguidos em pista. Poderia enumerar varios itens, como por exemplo, excesso de participações em provas de rua em que mesmo sendo algumas delas importantes para a preparação do corredor, o excesso de participações, compromete a qualidade técnica dos corredores. O calendário das provas de rua deveria amoldar-se ao calendário de grandes competições em pista, há muitos anos nós não sabemos o que é uma divulgação de provas de cross-country a exemplo de como fazia a Policia Militar do Estado de São Paulo, na época em que o técnico da Policia Militar era o amigo Major Correia, eu não alterei sua patente respeitosamente, gostaria ainda de chama-lo tenente. A FPA, organizava excelentes provas de cross, com uma divulgação adequada e pertinente, hoje quando conversamos com jovens que estão iniciando sua trajetória no atletismo, ficamos à par que muitos nem sabem o que um Cross-Country. Inversamente do que ocorre na Europa onde primeiramente os jovens correm provas de Cross-country como Cinque Muline na Italia, Amendoeiras em Portugal, ou nas preliminares da Stramilano, me refero a provas de Cross de nível Mundial pois o número de cross-countries na Europa é muito grande. Tive a incumbência como técnico de atletismo do Brasil, levar nossas equipes para algumas provas de Cross na Europa, especialmente na Suissa e Italia pude observar o número grande de jovens com idades entre 14 e 16 anos correndo cross nas suas categorias. Talvez eu esteja chovendo no molhando ou atirando pedra nos pombos com se diz lá do outro lado do Atlantico pelos nossos irmãos com classificações internacionais via Fernando Mamede, Rosa Mota, Carlos Lopes. os irmãos Castro. Correr em terreno acidentado, barrento, esburacado, dificil, faz o atleta, mas..... muitos preferem correr no terreno plano do Parque do Ibirapuera, como se o Bosque do Morumby não existisse, a Serra da Cantareira fosse um mito, subir pela estrada do Jaragua impossivel, desta forma sòmente alguns maratonistas treinando na Colombia farão alguma coisa. boas corridas para todos Carlão - técnico de atletismo

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