quarta-feira, 6 de abril de 2011

Podemos vencer os africanos

Em qualquer prova pedestre aqui no Brasil,  temos a presença de inúmeros africanos, isto é uma constante que alias acho ótimo tecnicamente.
Eles despontam sempre como favoritos absolutos, nos 10km, na meia, na maratona na São Silvestre.
A maioria dos nossos treinadores fica sempre atenta e após as provas com um misto de decepção, frustração e até um que de duvida sobre sua competência como técnico. Quanto aos atletas sempre ouvimos as queixas e lamurias, dizendo que os africanos estão tirando a sua provável premiação.

O esguios negros da África são vistos e respeitados como insuperáveis, imbatíveis, biótipos de corredor, montanhas no treinamento, e por ai afora.
A verdade é uma só, somente uma e com muita imparcialidade escrevo e afirmo com a minha experiência de técnico de muitos fundistas, o atleta brasileiro com raríssimas exceções é voltado a disciplina a uma vida monástica,  usando um pouco de gíria, digo que nós não "pegamos na enxada" como fala o caboclo mineiro.
Os culpados são os próprios atletas e dos técnicos, de nossa forma de encarar o treinamento.
Muitos técnicos ficam preocupados em dar treinos duros, fortes, com receio de serem chamados "quebradores de atleta",  "sargentões".
Alem disso mos falta disciplina, que é algo fundamental para o sucesso em qualquer área, principalmente no atletismo.
Atletas disciplinados nos treinos, como foram Adauto, Zé João, Eloy, Parreira, e são como Marilson sempre obtiveram triunfos sobre africanos.
Desde muitos anos nos meus comentários e trabalhos sempre digo que o brasileiro é melhor que o africano, o  que nos falta insisto é disciplina, planejamento dedicação tanto do técnico como do atleta.
No dia em que os atletas brasileiros começarem a correr em equipe independentemente de clube ficaremos imbatíveis mas para isto deveremos ter planejamento acima de tudo, falar menos, se exibir menos e treinar mais para correr melhor.
Nossos técnicos e treinadores não devem ter receio de dar mais treinos, tentar chegar no limite da aptidão com planejamento e coragem, sem medo das criticas, desta forma poderemos vencer os africanos sem dúvida.

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