Nunca é demais falarmos de pessoas das quais temos ou tivemos profunda
admiração, uma das pessoas que tangenciaram minha vida profissional foi o
saudoso amigo Ayrton Ferreira.
Conheci o Ayrton em uma das provas pedestres que participei
como técnico na Bahia e também em suas presenças aqui em São Paulo na São
Silvestre.
Era uma pessoa extremamente culta, polida e sem dúvida um leal amigo, tive o privilégio de recebê-lo em algumas de
minhas palestras aqui em São Paulo e em Salvador, por vezes nos encontramos em
provas de rua especialmente em maratonas.
O Ayrton foi um excelente raio X do atletismo de fundo, escrevendo
artigos e livros sobre o universo do pedestrianismo.
Este estimado amigo e profundo conhecedor de atletismo, por incrível que
parecer não era professor de Educação Física, tampouco técnico de atletismo,
era engenheiro de petróleo lá em Camaçari.
Escreveu muitos artigos para o Jornal Contra Relógio, e também foi autor
de livros sobre corridas de fundo, como o livro que tenho sempre comigo chamado
Maratona.
Ele começou a correr apenas aos 39 anos de idade e participou de
inúmeras maratonas internacionais como a de Paris e New York
Hoje em nossas provas de rua e no meio em que vivemos esportivamente
sentimos falta de sua presença. Muitas vezes em provas no Rio de Janeiro e São
Paulo ele era presença constante, valorizando o evento.
Em uma das clinicas de atletismo que conduzi em São Paulo, certa vez tive a alegria de vê-lo entrar a sala para
assistir minha exposição, foi uma honra.
É uma satisfação muito grande escrever sobre Ayrton Ferreira, um símbolo
da Bahia e do Brasil, quando falamos de atletismo. Não podemos deixar de
lembrar um dos seus esteios - Ayrton Ferreira, saudades.
É a maior referência em livros e textos relatando o início da popularidade das corridas de rua nos anos 80. Salve Ayrton Ferreira!
ResponderExcluirVicent Sobrinho